Nos encontramos diante de uma porta que foi aberta para uma realidade, que futuramente já mais desenvolvida, será vista como parte do todo, ou seja, o que pra nós é ainda uma realidade imatura, distante, para alguns até ofensiva, no futuro próximo será tratada da forma tão natural quanto os biquínis minúsculos usados pelas brasileiras nas praias de todo o país.
Nós como humanos, e para que o mundo não se torne tão sufocante, necessitamos de mudanças, e não há mudanças que sem precedentes não tenham causado abalo à sua sociedade, sejam as feudo-capitalistas ou a chegada da televisão às casas de todas as famílias, para nós brasileiros, acostumados com a visão machista, que menos sólida e abalada pelas mudanças históricas, no entanto ainda presente nas famílias, estamos ainda nos adaptando com a idéia de casais de mesmo sexo constituindo uma família ao nosso lado, mas sim, o supremo tribunal reconheceu e aprovou por unanimidade que os mais de 60 mil casais homossexuais tenham os mesmo direitos ou pelo menos parte deles que um casal heterossexual, já são 17 países que aprovam a união dentre eles Espanha, Bélgica, Holanda, Canadá dentre outros.
Viveremos esse momento, brigaremos, discordaremos, protestaremos e no final encararemos esta como qualquer outra realidade.
Para mim, não há necessidade de tamanho desconcerto popular, e nem o reconhecimento federal, afinal, já saímos da era monarca, da escravista e da ditadura à muito tempo, se vivemos uma democracia, qual o limite do poder do Estado diante da vida do cidadão?
Pois é, há contradições que ninguém põe em pauta para discussão, é assim que reconheço o nosso governo, só é válida a política, quando esta defende o interesse dos governantes.
Karen Dias
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